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Agrupaçom nacional-enxebrista galaica.

viernes, 24 de diciembre de 2010

A respeito da verba "ENXEBRE"

Comprendendo o enxebrismo.



  Qual é o significado da palavra enxebre, contextualizando-a no pensamento do GENX, é, se quadra, algo polo que muitos de vostedes poderiam-se perguntar por desconhecer com exactitude o significado com o qual empregamos a verba.
Pra isto tiramos uns apontamentos do rianxeiro Rafael Dieste recolhidos em "Antre a terra e o ceo" com data 6 de Marçal do 1926:


"Reviviscenza da verba "ENXEBRE"

"Unha verba pode revivescer de duas maneiras: volvendo a empregala despois dun esquencimento máis ou menos longo, ou empregándoa ben despois de tela empregado confusamente i mal por algún tempo.

A verba "enxebre" vense repetindo moito, e , nousante hai que reanimala divulgando o seu nidio significado e tercendo arredor seu unha gradiciela de concertos ben ligados. 

Antre unha vella moi vella e un amigo noso mediu ista conversa:

-Beba señor, iste viño que lle he moi enxebre -dixo a vella
-E por qué lle chama vostede enxebre ao viño?- inqueriu o noso amigo
-Porque non ten auga nen mesturanza nengunha – respondeu a vella. I engadiu: - Élle das mesmas viñas do Noso Señor.

Eisí viño enxebre ven sendo o mesmo que viño puro. I enxebreza sinifica, denantes que nada, pureza, anque despois poida sinificar pureza de caste.

Soio nos falla o ditamen dos filólogos, mais atrementras non chega, vaiamos discurrindo pola nosa conta.

Poñamos o adxetivo "enxebre" a carón de algúns nomes. E digamos: doutrina enxebre, ollar enxebre, fala enxebre. Frases que, esquencendo por un intre o sinificado hoxe circulante na literatura, virán sendo o mesmo que istas: doutrina pura, ollar puro, fala pura.
Cando é pura unha doutrina? Cando non ten no seu seo a xérmola da contradicción, cando non ten misturanzas que lle resten coexistenza, cando o sabor que ten nas fontes non se perde no cabo dos regatos.
Cando é puro un ollar? Cando os ollos din que a alma sinte, sen disimulalo nen contredecilo.
Noutros termos: Unha doutrina é pura ou enxebre cando se é fidel a sí mesmo.
Cando é pois, pura unha fala? Cando se é fidel a sí mesma. Cousa que non sempe acontez coa fala do pobo,  tan treidora, por vegadas, coa sua propia morfoloxia.
Laboría do escritor: faguer "enxebre" a sua fala."

R.Dieste.

  Assim pois, quando falamos dumha Gallaecia Enxebre, designamos umha naçom  pura, e quando falamos dumha Gallaecia Enxebrista designamos ao conjunto de galaicos que desejam a pureza da sua naçom: as suas tradiçons, a sua virgem terra, e o seu povo.








jueves, 23 de diciembre de 2010

Por que GENX?

 A Historia dos Enxebristas Galaicos.


  Durante a gestaçom do grupo xorde a incógnita dumhas siglas de identidade, dumha denominaçom pr'o mesmo. E ao fim, logo de considerar diferentes ideias aportadas polos caros companheiros do GENX, xorde o GENS, o apelativo primigênio.
  Genx - Gallaecia Enxebrista-  consolida-se como umha evoluçom da anterga palavra "gens", do latim -gêns, gentis-, que quer dizer  estirpe, ou linhagem.

  Já os gregos organizavam-se numhas estruturas familiares, que som: a gens, a fratria, a tribu - a uniom de várias gens-, ou a aliança tribal, as quais podiam em casos excepcionais nom existir como é a fratria nos dórios, mas sempre acharemos a gens. 
  Com posterioridade os romanos tomarom o termo em quase idénticas características, na que as famílias congregavam-se por laços de sangue. Assim na Roma de antano a gens era umha asociaçom de famílias, unidas por um vínculo de antergos comúns (etnogénese), governada por vários pater famílias.
  O pertencer a umha gens requeria uns direitos e deveres pra com a comunidade, de socorro, ajuda, assistência  e prestaçons no seo desta. 

  Comprendemos a nossa GENS como algo mais amplo, como um povo, como umha naçom cuns devanceiros comuns, e como essa aliança de sangue. A gens cumha origem nacional compartido. A raça, a linhagem, a estirpe ou o clam galaico:
Boandanza, saúde,
Raza de Breogán;
Teus groriosos destinos,
Certo e doce agoirar:
Raza  nobre, anque ruda,
Forte no soportar
A de boa estatura
E de corpo lanzal
(...)
Raza q'antigamente
Bem soia levar,
A brilante armadura,
De fúlgido metal
(...)
Oh! Cantas cousas nobres
Vexo que comprirá,
A estirpe generosa
Que no céltigo chan,
Fende o molente seo,
Da boa terra natal
(...)
Oh! Canta luz eu vexo,
Que na futura edá,
Da túa frente sáe,
Gente de Breogán!

Eduardo Pondal "Queixumes dos pinos"

  Declaravamo-nos enxebristas, pola defesa do próprio e autóctono, da identidade, do original, do puramente galaico. Deste geito GENX nasce da adiçom da GENS romana com o ENXEBRISMO galaico; dando lugar as atuais siglas, que decidi-mos rematar cum tetrasquel, o símbolo nacional mais abundante na Gallaacia, como símbolo da Tradiçon, da nossa Terra, e da nossa Estirpe.

Gallaecia Enxebrista!





viernes, 10 de diciembre de 2010

Ideología do GENX



9 Pontos ideológicos do GENX



1. Somos naturalistas e como tais, protegemos e te-mos por dever conservar a natureza, que é a representaçom mais magnífica da criaçom, da qual faze-mos parte com as nossas diferenças enriquecedoras.
Como preservadores desta, anhela-mos umha vida virtuosa e de respeito cara ela.

2.Cremos na naçom galaica, como um feito natural de: Terra, Raça e Tradiçom.

   2.1. A nossa Terra, dende o solo que pisa-mos ao ar que respira-mos. A terra que nos viu nascer, a umha inmensa maioria de nós, conforma um paraíso terrenal:

   Do verdor cinguido dos bosques, ao gris do ceu empedrado; das ancians montanhas, aos vales encantados; dos rios cheios de vida, aos mares bravos que chiam; de lobos, osos, jabarins, corços, carvalhos, cerquinhos, castinheiras, pinheiros...  Em definitiva: de vida.



"Courel dos tesos cumes que ollan de lonxe,
eiquí síntese ben o pouco que é un home."

Uxío Novoneyra, Os Eidos.

"Doces galleguiños aires,
quitadoiriños de penas,
encantadores das auguas,
amantes das arboredas
(...)"

 Rosalía de Castro, Cantares gallegos.



2.2. A nossa Raça, dende umha concepçom romântica, entendendo esta como etnia galaica, da que fazem parte tudos os povos que conformam a nossa actual identidade, dende os oestrymnios aos suevos.

Assim ampara-mos a etnogénese que nos brinda o caracter e o sangue que porta-mos.

"Si se dubida da raza, ¿que confianza fica no resto da vida?"


Otero Pedrayo, Arredor de sí.


 "Galicia ten, si quixeramos, características diferenciais de raza, pois somos predominantemente celtas" .


Rodríguez Castelao, Sempre en Galiza.

"La historia nos hace odiar la guerra (…) pero nos enseña también que si alguna guerra es santa, es únicamente la que se hace por defender la independencia de la patria o la preponderancia de la raza a la que se pertenece” 

Manuel de Murguía 


   2.3. As nossas Tradiçons, a peça que conforma a essência da entidade cultural galaica transmitida de geraçom em geraçom. Os valores e costumes que herda-mos dos devanceiros, exclusivos do povo galaico, e qu'inda hoje pervivem arraigados na Gallaecia, mas de jeito preocupante. Condeados a desaparecer numha Europa industrializada, carente de honra, vendida a um mundo capitalista e globalizador sem espaço ao autóctono e próprio.


"Un movimiento nacionalista no puede tener otro fundamento que la Tradición nacional. No se trata, en todos los casos, de las formas externas, sino de las formas esenciales de la Tradición, de investigar, de traer a la luz y hacer productivas las tendencias congénitas de la Raza".


Francisco Fernández del Riego


   Assim pois, observamos na Terra, a Raça e a Tradiçom (os tres elementos que venhem a dar sentido às tres extremidades do trisquele. Segundo Álvaro das Casas "fogar, raza, e lingoa") a consolidaçom e porvir da naçom galaica.

3. Manifestamo-nos como Nacional-Enxebristas. Posto que nosso desejo é o reconhecimento e protecçom da naçom galaica, sempre de jeito autóctono, identitário, sem lar ao alheio, e ao mestiço, isto é: umha Gallaecia Enxebrista. Contrários ao extrangeirizador, e ao esquecemento do enxebre:


"O que o mundo distingue como "hespanhol" já nom é o "castelhano"; é o "andaluz", que tampouco é andaluz senom gitano. (...) os gitanos monopolizam o sal e a graça de Hespanha (1), i é que os hespanholes toleam por parecerem gitanos como denantes toleavam por serem godos. A cousa está em consagrar como hespanhol todo quanto seja indigno de sê-lo. (...) Mais... quê é a golferáncia e o senhoritismo senom um remedo da gitanería? Quê é o flamenquismo senom a capa bárbara em que se assulagárom os fundos tradicionais de Hespanha, a tona imperial austríaca, os farrapos piolhosos da delinquência gitana? Hoje o irrintzi basco, o renchillido montanhês, o ijujú astur, o aturuxo galego e o apupo português estám vencidos polo afeminado olé... Pois bem; os galegos escorrentaremos do nosso país a "praga de Egipto" ainda que se apresentara com recomendaçons..., porque somos a antítese da golferáncia e do senhoritismo, da gitaneria e do toureirismo."

Castelao, Sempre en Galiza.

(1) Entendendo Hespanha como marco geográfico da península: Ibéria.


   3.1 Extensivamente somos europeistas, do jeito que somos nacionalistas e enxebristas, já que forma-mos parte da grande família europeia, e de ser asolada, expiraria-mos com ela.

4. Comprende-mos por Naçom Galaica, o território onde ainda ficam as qualidades que outorgam a nacionalidade, sendo hoje, a atual Galiza, o Norte de Portugal (a partires de Mondego), e o territorios occidentais de Asturies e LLión.

   4.1 Dividida à sua vez em tres províncias: Gallaecia Lucense, Gallaecia Bracarense e Gallaecia Asturicense.

5. Denomina-mos Hispânia, ou Ibéria à península ibéirca como marco geográfico onde se incluim as 5 naçons hispânicas: Gallaecia, Baskonia, Catalunya, Castilla e Lusitânia.

6. NOM somos sepataristas, já que julgamos o termo como o ódio, falta de apoio e camaraderia entre as diversas naçons irmas. Assim pois, discernimos que os verdadeiros e únicos separatistas peninsulares som os Estados Español e Portugués, artificiosos, e asobalhantes. 

7. Basea-mos o nosso pensamento e latexar patriótico nos ideólogos da Terra e da Raça. Dos que formam parte alguns como: o Padre Sarmiento, Benito Vicetto, Manuel de Murguía, Eduardo Pondal, Vicente Risco, Rodríguez Castelao, López Cuevillas, Otero Pedrayo, Álvaro das Casas, etc. Excluindo na medida do possível qualquer ideologia forasteira.



Mas cremos firmemente que o sentimento galaico, e nacionalista, nom o da nengumha leitura (ainda que sim o explique, e ajude a defini-lo) senom a chamada natural da Terra e do Sangue, que corre galaico polas nossas veias.

8. Decidimos que o galego designado "reintegracionista" é o mais ajeitado na escrita, por ser o galego mais evoluido e cumha menor mestizagem. O galego ilustrado.

Nembargantes, apoiamos firmemente a continuidade e conservaçom dos dialeitos galaicos, referidos por zonas, e que fazem parte do nosso enriquecemento cultural.

9. O nosso compromiso, luita, e sacrifício é sempre para com os Galaicos, e para com Europa, aspirando a devolverlhe os dias de glória, dos que indivíduos alheios a ela, ciumentos, a desposuirom.

sábado, 4 de diciembre de 2010

GENX Gallaecia Enxebrista Apresentaçom




Introduçom. Quenes somos?


 GENX nasce o 21 de Novembro de 2010, como umha agrupaçom política, histórico-cultural, logo de que, um conjunto de galaicos propuseram-se erigir umha plataforma com a finalidade de que pessoas de tudos os pontos da Gallaecia associaram-se para a conservaçom da sua natureza, da naçom galaica, e extensivamente de Europa.



 Declaramo-nos expresamente românticos, e daí tudas as nossas concepçons tradicionalistas e sonhadoras. Anteponhendo  o sentimento conservador, ao contemporâneo e destrutor que invade os miolos de tantos compatriotas.


VÍDEO APRESENTAÇOM: