9 Pontos ideológicos do GENX
1. Somos naturalistas e como tais, protegemos e te-mos por dever conservar a natureza, que é a representaçom mais magnífica da criaçom, da qual faze-mos parte com as nossas diferenças enriquecedoras.
Como preservadores desta, anhela-mos umha vida virtuosa e de respeito cara ela.
2.1. A nossa Terra, dende o solo que pisa-mos ao ar que respira-mos. A terra que nos viu nascer, a umha inmensa maioria de nós, conforma um paraíso terrenal:
Do verdor cinguido dos bosques, ao gris do ceu empedrado; das ancians montanhas, aos vales encantados; dos rios cheios de vida, aos mares bravos que chiam; de lobos, osos, jabarins, corços, carvalhos, cerquinhos, castinheiras, pinheiros... Em definitiva: de vida.
"Courel dos tesos cumes que ollan de lonxe,
eiquí síntese ben o pouco que é un home."
Uxío Novoneyra, Os Eidos.
"Doces galleguiños aires,
quitadoiriños de penas,
encantadores das auguas,
amantes das arboredas
(...)"
Rosalía de Castro, Cantares gallegos.
2.2. A nossa Raça, dende umha concepçom romântica, entendendo esta como etnia galaica, da que fazem parte tudos os povos que conformam a nossa actual identidade, dende os oestrymnios aos suevos.
Assim ampara-mos a etnogénese que nos brinda o caracter e o sangue que porta-mos.
"Si se dubida da raza, ¿que confianza fica no resto da vida?"
Otero Pedrayo, Arredor de sí.
"Galicia ten, si quixeramos, características diferenciais de raza, pois somos predominantemente celtas" .
Rodríguez Castelao, Sempre en Galiza.
"La historia nos hace odiar la guerra (…) pero nos enseña también que si alguna guerra es santa, es únicamente la que se hace por defender la independencia de la patria o la preponderancia de la raza a la que se pertenece”
Manuel de Murguía
2.3. As nossas Tradiçons, a peça que conforma a essência da entidade cultural galaica transmitida de geraçom em geraçom. Os valores e costumes que herda-mos dos devanceiros, exclusivos do povo galaico, e qu'inda hoje pervivem arraigados na Gallaecia, mas de jeito preocupante. Condeados a desaparecer numha Europa industrializada, carente de honra, vendida a um mundo capitalista e globalizador sem espaço ao autóctono e próprio.
"Un movimiento nacionalista no puede tener otro fundamento que la Tradición nacional. No se trata, en todos los casos, de las formas externas, sino de las formas esenciales de la Tradición, de investigar, de traer a la luz y hacer productivas las tendencias congénitas de la Raza".
Francisco Fernández del Riego
Francisco Fernández del Riego
Assim pois, observamos na Terra, a Raça e a Tradiçom (os tres elementos que venhem a dar sentido às tres extremidades do trisquele. Segundo Álvaro das Casas "fogar, raza, e lingoa") a consolidaçom e porvir da naçom galaica.
3. Manifestamo-nos como Nacional-Enxebristas. Posto que nosso desejo é o reconhecimento e protecçom da naçom galaica, sempre de jeito autóctono, identitário, sem lar ao alheio, e ao mestiço, isto é: umha Gallaecia Enxebrista. Contrários ao extrangeirizador, e ao esquecemento do enxebre:
"O que o mundo distingue como "hespanhol" já nom é o "castelhano"; é o "andaluz", que tampouco é andaluz senom gitano. (...) os gitanos monopolizam o sal e a graça de Hespanha (1), i é que os hespanholes toleam por parecerem gitanos como denantes toleavam por serem godos. A cousa está em consagrar como hespanhol todo quanto seja indigno de sê-lo. (...) Mais... quê é a golferáncia e o senhoritismo senom um remedo da gitanería? Quê é o flamenquismo senom a capa bárbara em que se assulagárom os fundos tradicionais de Hespanha, a tona imperial austríaca, os farrapos piolhosos da delinquência gitana? Hoje o irrintzi basco, o renchillido montanhês, o ijujú astur, o aturuxo galego e o apupo português estám vencidos polo afeminado olé... Pois bem; os galegos escorrentaremos do nosso país a "praga de Egipto" ainda que se apresentara com recomendaçons..., porque somos a antítese da golferáncia e do senhoritismo, da gitaneria e do toureirismo."
Castelao, Sempre en Galiza.
(1) Entendendo Hespanha como marco geográfico da península: Ibéria.
3.1 Extensivamente somos europeistas, do jeito que somos nacionalistas e enxebristas, já que forma-mos parte da grande família europeia, e de ser asolada, expiraria-mos com ela.
4. Comprende-mos por Naçom Galaica, o território onde ainda ficam as qualidades que outorgam a nacionalidade, sendo hoje, a atual Galiza, o Norte de Portugal (a partires de Mondego), e o territorios occidentais de Asturies e LLión.
4.1 Dividida à sua vez em tres províncias: Gallaecia Lucense, Gallaecia Bracarense e Gallaecia Asturicense.
5. Denomina-mos Hispânia, ou Ibéria à península ibéirca como marco geográfico onde se incluim as 5 naçons hispânicas: Gallaecia, Baskonia, Catalunya, Castilla e Lusitânia.
6. NOM somos sepataristas, já que julgamos o termo como o ódio, falta de apoio e camaraderia entre as diversas naçons irmas. Assim pois, discernimos que os verdadeiros e únicos separatistas peninsulares som os Estados Español e Portugués, artificiosos, e asobalhantes.
7. Basea-mos o nosso pensamento e latexar patriótico nos ideólogos da Terra e da Raça. Dos que formam parte alguns como: o Padre Sarmiento, Benito Vicetto, Manuel de Murguía, Eduardo Pondal, Vicente Risco, Rodríguez Castelao, López Cuevillas, Otero Pedrayo, Álvaro das Casas, etc. Excluindo na medida do possível qualquer ideologia forasteira.
Mas cremos firmemente que o sentimento galaico, e nacionalista, nom o da nengumha leitura (ainda que sim o explique, e ajude a defini-lo) senom a chamada natural da Terra e do Sangue, que corre galaico polas nossas veias.
8. Decidimos que o galego designado "reintegracionista" é o mais ajeitado na escrita, por ser o galego mais evoluido e cumha menor mestizagem. O galego ilustrado.
Nembargantes, apoiamos firmemente a continuidade e conservaçom dos dialeitos galaicos, referidos por zonas, e que fazem parte do nosso enriquecemento cultural.
9. O nosso compromiso, luita, e sacrifício é sempre para com os Galaicos, e para com Europa, aspirando a devolverlhe os dias de glória, dos que indivíduos alheios a ela, ciumentos, a desposuirom.
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